Bem o dia que suas digitais poderiam, deletar sua privacidade, pareciam coisa de ficção cientifica. No que depender do secretário de segurança publica do estado de São Paulo, Sr. Saulo de Castro Abreu Filho, isso pode acontecer logo, logo.
A Folha de São Paulo, publicou artigos esclarecendo de que com autorização do governador Cláudio Lembo (PFL), os estudos sobre a venda do cadastro de impressões digitais (fichas datiloscópicas) e fichas criminais, estariam a venda. Esta venda seria feita através de um contrato de PPP (Parceria Publico Privada), como contrapartida sobre o investimento necessário (prováveis, não confirmados R$ 490.000.000,00), para de digitalizar as cerca de 45 milhões de fichas datiloscópicas e 60 milhões de registros criminais, a ganhadora da licitação, teria direito a vender as informações para empresas de cartão de crédito, a seguradoras e quem mais se interessar.
Pense na seguradora aumentando seu seguro, por ter acesso ao fato de você ter ou não registrado uma ocorrência de transito, ou até negando uma apólice pelo mesmo fato. Segundo os artigos tudo ainda é um projeto, uma idéia, porem com forte tendência a se concretizar.
Fico com a sensação, de um estado que a todos os deveres quer repassar a iniciativa privada. Não sei quanto de verdade gastaríamos para termos um sistema minimamente parecido com o que observamos em todo filme policial estadunidense, mas acho que não é muito para o estado mais rico da união, dono de um PIB, maior que a maioria dos paises do hemisfério sul, dono de um superávit em suas contas publicas, criado a custa do protelamento e não pagamento de precatórios judiciais.
Mas sei que devo estar atento a fatos como este, que devo buscar esclarecimentos e não apoiar, qualquer idéia, em que no final todos sairemos perdendo. Não vi nenhuma discussão sobre privacidade, eu não me lembro de ter autorizado alguém ganhar dinheiro encima de meus dados cadastrais fornecidos ao estado, compulsoriamente. Gostaria de ver por aqui opiniões de vocês a respeito de tudo isso.
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